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13/08/2019 09:57:00, atualizado 21/03/2022 09:58

CEB e BNDES firmam contrato para modelagem da alienação do controle acionário da CEB Distribuição

reuniao

Assinou nesta terça-feira, 13.08, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) contrato de prestação de serviços, que tem como objetivo a estruturação de projeto de alienação à iniciativa privada do controle societário da CEB Distribuição.

O contrato com o BNDES inclui a montagem prévia de operação de captação de recursos para a reestruturação financeira da CEB-DIS, de forma a contribuir para o sucesso da transferência do controle da subsidiária. A CEB Holding manterá o controle de 49% de participação na companhia distribuidora de energia. “O que nós precisamos é investir e melhorar ainda mais a qualidade de serviço da CEB Distribuição. Precisamos dar a essa companhia condições necessárias para retomar a sua saúde financeira, para ter, no futuro, orgulho de ser uma prestadora de serviço com qualidade para a população”, afirmou Edison Garcia, presidente da CEB Holding e diretor-geral da CEB Distribuição, logo após a assinatura do contrato.

Garcia enfatizou que ainda não existe qualquer estimativa de quanto poderá ser arrecadado com a venda de ações da CEB Distribuição. Esse processo de aferição do valor da Companhia só terá início a partir do contrato da CEB com o BNDES, que contará com especialistas para esse fim. “Falar em qualquer valor neste momento é prematuro, porque não há ainda estudos, nem base técnica para isso“ destacou.

O contrato prevê que a reestruturação financeira poderá ocorrer mediante emissão de títulos de dívida realizada pela CEB-H ou outras empresas do mesmo grupo, existentes ou a serem constituídas, conforme recomendação do BNDES. Caberá ao banco executar e coordenar a produção dos estudos técnicos para realização do objeto de contrato; a contratação dos serviços técnicos necessários; e manter a CEB-H informada sobre os procedimentos realizados para a contratação de serviços de terceiros, entre outras atribuições.

Por sua vez, caberá à CEB fornecer ao BNDES materiais, dados, informações, esclarecimentos, acessos e autorizações relacionados ao projeto; proporcionar todas as condições para o que o BNDES possa cumprir com suas obrigações no contrato.

“A CEB tem um futuro prospero. É uma grande companhia e terá um grande valor. A gente sabe que os agentes de mercado estão enfileirados estudando a empresa e o seu potencial e nós temos certeza que deixaremos para a sociedade uma companhia eficiente e saudável, gerando dividendos e lucros para os seus acionistas, como o próprio Distrito Federal, e revertendo esses recursos para a comunidade”, enfatizou o presidente.

Para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o governo perdeu a capacidade de fazer investimentos. “A vida mudou ao longo dos anos e a grande realidade é que o país como um todo não possui condições financeiras de arcar com as necessidades da sua população. Para fazer investimentos na saúde, no transporte e na educação do Distrito Federal, nós precisamos concentrar os recursos do governo para o povo e não para injetar dinheiro para fechar as contas de empresas estatais. Por isso é preciso privatizar a CEB Distribuição”, afirmou Ibaneis.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, avaliou a assinatura do acordo entre a CEB e o BNDES como uma agenda positiva. Para ele a concorrência da iniciativa privada tem muito a beneficiar a população do Distrito Federal. “Ao assinar este contrato, Brasília sai na frente ao servir de modelo para outros estados dispostos a fazer como nós”.

Além do governador do DF, Ibaneis Rocha, do presidente da CEB, Edison Garcia, e o secretário de Desenvolvimento Econômico Ruy Coutinho, participaram da assinatura do acordo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano e o secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercado do Ministério da Economia, Salim Mattar, entre outras autoridades.

Depois

Brasília, 13 de agosto 2019.

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